Há sempre quem possa defender teorias sobre modelos de liderança.
Depois de tantos anos assistindo os desafios, contornando e adaptando o conhecimento à necessidade que os ambientes tem, descobrimos que ser líder é convencer os outros a fazer aquilo que você tem responsabilidade por decidir.
Convencer não quer dizer que este caminho é melhor ou pior. É aquele que se determina como a melhor estratégia para o alcance de um objetivo, olhando e sabendo sobre o que está julgando. É a responsabilidade aliada ao conhecimento que se tem e não apenas ao que está nos livros como melhor prática.
Convencer é trazer todos à uma mesma meta. Não haverá questionamentos ou contestações. Todos estão convencidos.
Se há discussão, faltam argumentos. O convencimento ainda não se deu ou nem tudo está as claras.
No entanto, haverá de vez em quando um apelo maior do que encontrar a melhor forma de fazer.
De vez em quando o líder será solicitado a não pensar numa estratégia.
Eles lhe dirão: - Traga o número!!!
Ao apresentar o número ainda lhe dirão: - A regra mudou, agora este número não serve! Traga outro maior!
Não há ninguém, por melhor que seja o currículo e vivência, capaz de assimilar a loucura de alguns desafios.
A frustração de quem é líder de verdade, estará escondida naquilo que não foi dito, na falta de um objetivo claro, em metas desestruturadas, por isto a cada minuto mudam, ou assumem regras diferentes para cada um, o que é ainda pior.
Ao líder restará assistir a conveniência de outros interesses imporem-se, de forma vazia, sobre qualquer outro valor.
A decepção de quem é líder de verdade, estará em assistir a si mesmo ou colegas de mesma ou maior senioridade anularem-se para permanecerem no conforto de suas posições. Sem indisposições, mas fazendo apenas o que se quer, sempre sem se expor ou se colocar em risco.
Nos caminhos da liderança, a incapacidade de proteger sua equipe dos desmandos vazios e a garantia da qualidade daquilo que entregarão, o tornarão um pouco mais triste na vida!
Sem dúvida alguma, o último parágrafo nos alerta à um grande risco, pois poucos entregam "a própria vida à outrem"! E ser apenas plateia do desastre, é no mínimo covarde!
ResponderExcluirPor isto os valores fazem tanta diferença. Os que abraçam a causa, ajudam a carregar o piano e um dia, quando a tormenta passa, estarão todos juntos ao entorno dele ouvindo os acordes no mesmo compasso de seus corações, como irmãos que são.
ExcluirAntigamente eu tinha raiva quando alguém se referia a um profissional como "recurso", mas realmente é parte do jogo. Hoje em dia as empresas estão se virando com o pouco que é destinado aos projetos e como o investimento é mais baixo, as mudanças são ainda maiores. O seu blog é muito legal Neila. Parabéns. abs Bruno - San
ResponderExcluirBruno agradeço sua contribuição. É verdade. Com dinheiro qualquer um faz. Hoje o que estamos sendo solicitados a exercitar é sempre o "mais com menos". Estamos ficando bons nisso de tanto exercitar o looping. Seja bem vindo ao blog. Este é um espaço para reflexão e todos os comentários são bem vindos, mesmo os que discordam ok? Foi bom reencontrá-lo e retomar nosso aprendizado mútuo. Beijo.
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