Lembro-me ainda daquela aula na faculdade onde o professor de História e Filosofia do Trabalho perguntou:
- = Vamos lá pessoal, quem consegue me dizer onde começou o conceito de trabalho?
Olhamo-nos uns pros outros e ficamos tentando voltar a memória transcendental para trazer a resposta àquela questão, afinal o trabalho existe há milhões de anos…nada! Não tínhamos a resposta.
Então ele lembrou: “Adão e Eva viviam numa boa e quando desobedeceram foram expulsos do Eden e tiveram de trabalhar para o seu sustento. Por isto o trabalho durante muito séculos teve associação ao castigo. O trabalho nasceu da punição pela desobediência”.
Assistimos diariamente nos ambientes corporativos o famoso “jogo do empurra” ou “deixa que eu deixo”. Quando envolvidos para ajudar a resolver uma determinada ação que não deu certo a conduta é:
- = Não fui eu!
Apressados em dizer que não participaram da ação de insucesso, jogam para cima a culpa para que alguém a pegue. Neste ambiente, onde a conveniência e a falta de ética andam juntas, criam-se heróis pois alguém precisa assumir.
É preciso que as pessoas se comprometam, mesmo que não tenham sido as responsáveis diretas. Ajudar a resolver o problema não é admitir culpa mas solidarizar para devolver equilíbrio ao ambiente.
Pense bem: Adão foi seduzido por Eva a experimentar o fruto proibido, mas Deus em sua sabedoria expulsou ambos do paraíso porque se ela cometeu um erro, Adão poderia ter se mantido dentro da ética (norma estabelecida), mas cedeu aos mesmos impulsos primários dela.
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