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Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Carreira - Como escolher uma profissão? Mitos e Verdades sobre Emprego e Trabalho

Sigo com a nova série dedicada à Carreira. O tema hoje é Emprego ou Trabalho? Como escolher uma profissão?

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As gerações antigas diziam que tínhamos que estudar. Aos meus 15 anos podíamos escolher entre seis ou oito áreas de atuação. Hoje são tantas opções!!! Difícil escolher a primeira ou a próxima.

Segundo a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), em 2014 tínhamos já 2.558 atividades. Essa lista está disponível e você pode baixá-la no site do Ministério do Trabalho e Emprego. Essas são as regularizadas e reconhecidas, mas existem muitas outras na fila aguardando sua formalização e nem por isto deixam de gerar demanda. 

É importante conhecer as opções para escolher, mas muito mais que isso saber o que gostaria de fazer em função das suas aptidões de comportamento é essencial. Falamos disso no post dedicado ao auto-conhecimento

Agora vamos ao lado prático que vai clarear os pontos mais importantes, ao meu ver, para esta escolha!



1. Temos de escolher a mesma profissão para toda vida? Resp.: MITO.

O que angustia a maioria das pessoas que iniciam carreira ou que desejam um novo caminho é que elas acreditam que esta escolha deva ser para sempre ou exclusiva. Isto é um engano no início da carreira e também quando desejamos mudar aquela que está em curso. 

Se nós mudamos porque o trabalho não pode mudar?! 

É preciso que você respeite suas preferências e que esteja antenado com tudo o que poderá fazer. Escolher significa optar entre caminhos, ou adicionar vertentes de interesse à ocupação principal.

Se você se livra deste mito então um mundo se abrirá na frente dos seus olhos, sem culpa, sem julgamento e talvez com muito mais prazer e motivação do que a decisão por um único caminho.

2. Não posso ignorar a demanda do mercado! Resp.: VERDADE.

Além de buscar algo que você tenha aptidão (aquilo que você é capaz de realizar), que passa lá pelas questões do auto-conhecimento que já falamos, há que se respeitar o que o mercado está demandando. 

De nada adiantará que você tenha habilidade para confeccionar roupas, se o mercado entende que importar a roupa pronta é mais barato e tantas outras justificativas tarifárias. O número de pessoas em condições de pagar por uma roupa feita a mão poderá não ser suficiente para que você possa crescer o seu negócio ou profissão.

Se as profissões estão mudando e as demandas também, é preciso que você se mantenha atualizado sobre o que lhe interesse nessa inovação. É preciso acompanhar. Seus clientes ou empregadores esperam que você seja crítico na melhor solução que existe para a necessidade dele.

3. Se eu me preparar bem (acadêmica e profissionalmente) não serei demitido! Resp.: MITO

Há questões que você deve levar em conta antes de acreditar nisso. O trabalho, em seu formato está mudando e logo ele não existirá. 
Não se iluda: apenas a formação universitária (mesmo que em instituições estrangeiras), pós-graduações, mestrados e línguas não garantirão seu aproveitamento. Isto é importante mas não se garanta apenas nisso.

Você terá de experimentar toda essa teoria e apresentar resultados. 

Nem mesmo a carreira acadêmica se conforma com isso(felizmente), porque mesmo lá, você será questionado pelo embasamento das suas afirmações por alunos que atuam nas áreas que buscam conhecimento.

4. O emprego público não é uma alternativa segura. Resp.: VERDADE

Sou de uma época onde o serviço público era considerado seguro. Prestei concurso e achei que estava segura. Cinco anos depois o governo privatizou o setor. 

Agora com a crise, muitos concursados aguardam ser chamados para vagas que podem não se manter pelas exigências dos bancos internacionais que para ceder empréstimos exige redução das despesas públicas. 

No Brasil acredito que isto ainda tem um fundo de verdade em alguns setores, mas não será assim durante muito tempo porque acredito, visto o que está ocorrendo com a saúde pública, que muitos setores serão privatizados e daremos à quem tem competência cuidar daquilo que não é de soberania.

5. Assiduidade não é tudo. Resp.: VERDADE

Sou de uma época que o horário de entrada e saída do trabalho me impedia de seguir com mais de uma atividade de trabalho simultânea, então a outra jornada dedicava ao estudo. Naquela época se acreditava que assiduidade era um indicador de comprometimento com a empresa. 
FATO: Em momentos de crise como agora, para reduzir suas despesas sem precisar desligar as pessoas, as empresas começam a avaliar se as jornadas no formato atual são mesmo necessárias. Empresas de médio e grande porte já contratam pessoas para trabalhar em casa
Isso no exterior já é tendência há muito tempo. Sinto que nossa aderência a este modelo está atrasada, mas não tarda. 

Estar num local não significa estar produtivo nele. Se o funcionário não estiver motivado a realizar o trabalho o número de horas só gerará mais frustração e despesas para a empresa. 

6. Todo negócio próprio exige que você tenha um escritório. Resp.: MITO

Sou de uma época que todos profissionais liberais ou micro empresários precisavam ter um escritório próprio e muitos investidores compravam imóveis para alugá-los à eles. Assim também ocorriam com as empresas e suas equipes. Estes assumiam a "compra" ou "aluguel" deste espaço, condomínio, impostos, pagamento da sua recepcionista/telefonista e etc. 
FATO: Depois que o coworking  alcançou o Brasil isso deixou de ser verdade. Pessoas, de diferentes áreas, compartilham no mesmo lugar seus: "escritório, recepcionalista, telefonista, endereço comercial, copa, papel higiênico, acesso internet e etc, e tudo legalmente". O "custo fixo" desta estrutura também é compartilhado e muito mais econômico. Você pode alugar salas de visitas pontuais para receber seus clientes/fornecedores por hora. Você pode alugar salas de treinamento para capacitar sua equipe que também trabalhará de casa. Uma revolução certamente.


O que estou dizendo é que se você procura um trabalho seguro deve investir nas suas competências e não num emprego. 

As empresas irão compartilhar as competências de seus funcionários com outras empresas porque é mais barato buscá-las no momento em que são exigidas, do que mantê-las como uma despesa fixa (headcount) para algo que será esporádico. Isso não é inteligente e nem rentável às empresas. A otimização levará a maior parte das pessoas à serem autônomas.

Se você compuser e desenvolver diversas aptidões e competências, e divulgá-las corretamente ( e aqui cabe um post específico que falarei em breve ), nunca ficará sem trabalho.

Leia esse excelente artigo do João Marcelo Meira. Ele fala de diversos outros aspectos. Boa leitura.

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