Menu Navegação

Quem sou eu

Minha foto
Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Às mães e avós de primeira viagem!

Quando tive minha primeira filha não estava preparada para as emoções que viriam. Ela chorava e eu também. Ela se sentia insegura nos meus braços e eu também. Não fosse minha mãe para apoiar-me sei lá o que teria sido. 
Fico pensando nas minhas amigas que tiveram filhos e que não puderam contar com suas mães. É muita emoção de uma vez e o desiquilíbrio trazido pelos hormônios e a responsabilidade por uma vida são extremamente grandes.

Acredito que toda mãe de primeira viagem tenha a sensação de que não dará conta: nem das emoções e nem de manter a criança viva. 

Perdi a conta de quantas vezes cutuquei minha filha no berço para saber se estava respirando. E fiz o mesmo quando tive meu segundo. Isso não passa. Sono de criança é tão profundo que as vezes a gente duvida. Vai dizer que estou mentindo?!

Depois a separação da criança  no retorno ao trabalho após a licença maternidade. Se de um lado sentia falta do trabalho, de outro a ausência dela nos meus braços, a amamentação e o cheiro do bebê prometem explicar o que é saudade. Quase morri de tristeza. Mas dizem que para ela é ótimo conviver com outras. Tomara.
As despesas que se seguem com berçário, fraldas, alimentação, leite, remédios e as jornadas de levar, buscar e etc...difícil. É uma nova rotina que também era iniciante. 

A todo momento fui provada quanto ao egoísmo e visão centrada em mim mesma de outrora. Nunca mais fui a mesma. Durante os primeiros anos do bebê não havia outra prioridade em minha mente. 

Há um grande desgaste emocional. Culpa se vai ao trabalho, culpa se falta à ele para cuidar de uma doença ou acidente do bebê, correndo o risco de uma demissão. Se ele cai e se machuca à um passo de você e não conseguiu evitar...culpa, culpa, culpa.

Noutro dia li uma reportagem que dizia que algumas mulheres começaram um movimento bem interessante. Segundo a matéria elas fizeram contas e optaram por reduzir ou excluir alguns hábitos e necessidades que geravam despesas para que pudessem acompanhar o crescimento dos filhos. Voltaram para a casa e como nossas mães no passado se dedicam aos seus bebês. É uma escolha consciente e que busca acompanhar os anos mais importantes da vida da criança. Que lindo. 

Mas, em tempos de crise nem todas podem fazer o mesmo, pois mal conseguem dar conta das despesas básicas. Fase difícil e longa onde todo o suporte é pouco. Como não pude abrir mão do trabalho, busquei dedicar-me à carreira para que tudo que fosse essencial à educação que queria dar-lhe acontecesse. 

Se você é mãe quero lhe recomendar que acredite que esta fase difícil vai passar e que tome cuidado com a demasiada atenção que dá ao trabalho. O tempo não volta. Curta o seu bebê. Quando em casa, esqueça tudo o mais. Faça valer a qualidade deste momento.

Se você tem ajuda, da mãe, da sogra ou de uma pessoa, que nunca vai remunerar o suficiente pelo carinho que entrega ao seu bebê, o que pode fazer é agradecer e ouvi-la! Ela quer o seu melhor e para o seu bebê.

O tempo passou e os meus filhos cresceram e sobreviveram à tudo, junto comigo. Tudo deu certo.
Aguardo calmamente o momento de ter um neto nos braços, quando poderei devolver a atenção que minha mãe deu aos meus filhos. 
Se você é avó, não perca a oportunidade de viver este momento sem as inseguranças da sua primeira maternidade. Entregue o seu amor à sua filha e seus netos. Não há nada melhor que deixar de legado o reconhecimento de ter sido uma vó carinhosa e participativa. Tudo passa e os momentos felizes valem mais do que ter razão. Seja compreensiva com as inseguranças dela como a sua mãe ou babás foram com as suas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui a sua opinião