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Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Profissionais de Recursos Humanos?! Mesmo?!

Vejo muitas pessoas escrevendo dicas para que o candidato se saia bem numa entrevista, o perfil profissional num site pessoal deixando o curriculo do passado e tantas outras dicas importantes, mas vejo pouco cuidado para dizer aos selecionadores o que esperamos deles. O quanto seu feedback é importante para nós. Vejo muitas críticas à eles aqui e ali, mas o que esperamos não deixamos claro.

Pessoalmente tive sorte, encontrei mais profissionais preparados do que despreparados para esta missão. Mas não é assim que tenho visto com pessoas próximas à mim que buscam oportunidade. Se o requisito que não atendemos é comportamental ou técnico, eles tem obrigação de nos informar. 
Muitos destes profissionais de RH parecem não entender a importância do seu papel para o fortalecimento de nossas competências. Neste momento apresentam um comportamento descomprometido, talvez devido à grande oferta de candidatos, os prazos apertados para fechar as vagas e tantos outros argumentos. Se o motivo é um desses estão errando duplamente. Lamentável.

Entendo também o lado do RH. Muitas áreas ao requererem um perfil, na definição de uma vaga  pedem competências que nunca serão utilizadas. Encontrar candidatos que atendam à elas, pelo orçamento e remuneração que oferecem, fazem com que a jornada do RH seja hercúlea. Não encontrarão todas. Muito difícil.

Se posso contribuir, sugiro que estes profissionais de RH sejam críticos na execução de suas tarefas:

  • Dos requisitos exigidos pelas vagas - antes de sair atrás de candidatos, que o RH questione as áreas contratantes sobre o que está sendo solicitado e a efetiva aplicação destas competências nas rotinas que o cargo trará. Se é uma empresa séria estará preocupada em não gerar passivo trabalhista por atribuições de responsabilidade que são de cargos maiores dentro do que as profissões estabelecem e até ao que o próprio plano de cargos da empresa prega.
  • Da remuneração - entendo que as empresas estão sofrendo com a crise mas é preciso que o RH exija discernimento nas competências exigidas se o orçamento que possuem não é competitivo. Que demonstre o que o mercado paga para quem possui todas elas. Sugiro que adeque as competências se não possuem orçamento. Que alerte as áreas contratantes que profissionais com tantas competências, que aceitem esta remuneração o farão por necessidade, mas no momento que houver oportunidade lá fora pelo que elas valem, irão embora, gerando novas despesas de recrutamento e seleção entrando num looping que custa mais do que a adequação da vaga.
  • Do processo seletivo e feedbacks - o RH deve ser respeitoso com os candidatos, mesmo que opte por não chamá-los ao processo. Que siga com os candidatos potenciais, mas que dê feedback positivo à quem foi aprovado pela área, mas também o negativo. Que voltem à reserva de profissionais que participaram (chamados ou não) e dedique um pouco do tempo(por menor que seja) para dar à eles um pouco de dignidade.

Espero ter contribuído de forma clara com aquilo que rapidamente entendo possa manter o nosso respeito àqueles que nos apoiam em nossa recolocação. Meu respeito à área de RH, apesar de tudo! É um momento difícil para todos!

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