Hoje estive no cinema. Mogly - O menino lobo, da disney, em 3D.
Lembrei-me das inúmeras vezes que vi Rei Leão quando meus filhos eram pequenos. Penso que os desenhos da Disney devam mesmo lotar salas e gerar bilheterias milionárias, tal qual o cuidado que eles tem na geração dos diálogos e a preocupação de levar as pessoas à reflexão...seja em que idade for. Os desenhos da Disney não são apenas para crianças. Prestem atenção ao moral da história.
Fiquei impressionada não apenas com a qualidade de arte e tecnologia trazidas num mundo exuberante de faz de conta digital, mas com a capacidade de trazer para as telas a busca pelo autoconhecimento a que Mogli é submetido durante uma fuga que lhe é imposta, mas que ele nunca desejou.
São cenas que colocam questionamentos muito ricos sobre como nos organizamos para formar grupos; de como a nossa identidade pode ser questionada a todo tempo por não sermos iguais aos outros; a como podemos não ser reconhecidos como parte de um grupo mas o quanto o sentido de pertencimento faz com que arregacemos as mangas e façamos o que precisa ser feito... muitas vezes em nome daqueles que não se apropriam da responsabilidade....da estratégia que possibilita que a batalha seja vencida por quem aparentemente parece mais frágil: a força da inteligência e a coragem.
Frases de impacto:
"Quantas vidas valem o filhote do homem?"
"Você não é um lobo, então lute como um homem"
"A força do lobo é a alcateia"
Não sei se isso tudo estava lá dessa forma, mas foi assim que senti. Somos nós que escolhemos a que grupo queremos pertencer, como fez o menino. Obrigada Disney.
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