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Quem sou eu

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Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dia da Mulher

O Dia da Mulher foi instituído para homenagear os diversos movimentos daquelas que se posicionaram e brigaram por várias causas e não apenas por aquelas que morreram no tal incêndio. Cuidado com o que tentam lhe convencer. Leia aí como foi que definiram o dia da mulher.

Mas... li noutro dia uma matéria sobre uma mulher que estava sendo perseguida em redes sociais porque declarou que detestava ser mãe. Corajosa ela.

Vi em seu depoimento um pouco do que eu mesma vivi e compreendi o seu desabafo. Os hormônios, as horas de pouco sono, as emoções de ter um ser que depende de você 24 horas por dia quando é bebê, a responsabilidade de educar(para sempre), o medo de que algo de ruim ocorra...nossa. É muito desgaste para qualquer SER HUMANO. Mas a mulher não pode falar né gente?! Tem que aguentar CALADA.

Conheço mulheres que batem no peito e dizem que aceitam o seu papel de mãe, blá, blá, blá, mas na primeira necessidade de serem acolhedoras e compreensivas (como qualquer ser humano deve ser), julgam ou ainda condenam os filhos porque eles não fazem do jeito que elas acham melhor. 

Gosto muito do posicionamento da Lya Luft quanto a este assunto. Se puderem leiam mais sobre ela. Ajuda muito a ver que não estamos sozinhas.

Rezo aqui e agora para que nos libertemos do roteiro que escreveram para nós. Que nossos testemunhos não sirvam ao booling de nós mesmas e sim ao conhecimento para quem está a frente, que possamos avaliar tudo isso antes de assumirmos papéis que não temos nenhuma inclinação ou aptidão. Que respeitemos nossos desejos e limites.

Há muita cobrança a respeito do papel da mulher: que temos que ser fortes, vitoriosas, poderosas. Mas se a nossa escolha não é sermos heroínas que assumem a responsabilidade dos 3 turnos caladas, que tenhamos direito ao grito, e que não sejamos vistas como menores, as "desertoras" simplesmente por não engolir a insatisfação.

Que possamos decidir por querermos ou não sermos mães, profissionais funcionárias ou liberais, do lar, atletas, voluntárias, missionárias... e que se nossas experiências não nos fizeram felizes que possamos declarar nossa frustração sem sermos recriminadas ou julgadas

Todas nós quando assumimos responsabilidades certamente tentamos fazer o nosso melhor, mas pode ser pouco para ficar excelente e a sociedade não está disposta a pegar leve na "qualidade" de nossas entregas. 

Devemos no entanto estarmos prevenidas com relação aos discursos demagogos que podem advir desse posicionamento e que saibamos exatamente como nos posicionar se alguém desejar nos atribuir culpa sobre nossas escolhas e sentimentos.


Aí sim, teremos motivos para comemorar o "dia da mulher", fazendo valer nossos posicionamentos e defendendo os nossos direitos: direitos inclusive de não querer exercê-los.

Um comentário:

  1. Terei prazer de postar todos os comentários que possam discordar do meu posicionamento, desde que aquele que deseja se manisfestar identifique-se. É só uma questão de princípios. Se uma pessoa esconde-se atrás de um id anônimo, novamente se faz covarde.

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