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Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

sábado, 5 de dezembro de 2015

O Leão que come meias!



Quem já não ouviu falar do sumiço de um dos pés de meias nas máquinas de lavar?! 

Pode ser um conto, mas a verdade é que há algo estranho acontecendo por lá e ninguém nunca conseguiu entender....exceto minha sobrinha. 

Quando meus filhos eram pequenos morava numa cidade pequena próxima à São Paulo. Apesar da proximidade do grande centro, Jundiaí mantinha muitas características da vida interiorana. Meus filhos puderam ir a pé para a escola, jogaram bola na rua de noite com as crianças vizinhas, enfim, viveram de certa forma alguns privilégios que a minha geração gozou.

Nesta ocasião, meu marido e eu tínhamos o hábito de levar pra lá meus sobrinhos para passar um fim de semana ou até alguns dias nas férias. Era uma bagunça mas tenho certeza que na memória deles ficaram marcados os bons momentos que vivemos. Eu sinto saudades. O tio era muito paciente.

Numa dessas vezes, minha sobrinha Fernanda, então com uns cinco anos, contou-me uma história incrível.

Estava eu fazendo almoço e as crianças brincando na casa. Corriam entre os cômodos, saindo por uma porta e voltando pela outra. Daí ela pára na cozinha e diz:

- Tiiiiiaa, posso te contar uma coisa?

Dado que ela tinha hábito de esticar as palavras quando ia mentir ou ainda de contar as brigas que tinha com os primos (e eu não alimentasse esse tipo de discussão) respondi:

- Fernanda, se você tá vindo contar briga com os seus primos pode voltar de onde veio!
- Não tiiiiiaa, eu quero contar uma história que aconteceu comigo, meu pai e minha mãe!
- Ah tá...então pode contar. O que foi que aconteceu? conta pra mim.

Parei de cozinhar, ajoelhei-me diante dela e fiquei olhando nos seus olhos. Toda criança merece este respeito.

- Um diiiia, eu fui no zoológico com o meu pai e minha mãe e a gente tava passeando lá e aiiiií....(levantou as sobrancelhas e revirou os olhos como sempre fazia quando mentia)...e aiiiií...(silêncios infindos)...e aiiiií.... VEIO UM LEÃO E COMEU MINHA MEIA.

- Sai daqui Fernanda com essa estória!

Ela saiu sacudindo os ombros de tanto rir e por ter me feito parar de cozinhar para prestar atenção àquele conto fantástico que ela acabara de inventar e que por alguns momentos não sabia como terminar. Sempre me enganou.


Passados tantos anos e hoje a vida esteja temporariamente nos afastado fisicamente, fico pensando se aquele Leão lá do zoológico não é primo ou um parente distante daquele bicho que mora na máquina de lavar e está nas lavanderias, repetindo o apetite que minha sobrinha tentava me alertar.

Será?! Fê você não estava mentindo pra tiiiia?!

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